Que tal inserir jardins internos em projetos que pedem um toque a mais de verde? Veja 4 passos importantes!

As plantas são excelentes aliadas na composição de espaços domésticos e estabelecimentos comerciais. O bom é que dá para inseri-las de diversas formas nos ambientes, indo além dos pequenos vasos e floreiras. Uma opção que vem ganhando o coração de muitas pessoas é o jardim interno.
Você já teve a oportunidade de executar esse tipo de projeto? Trata-se de uma excelente alternativa para imóveis que não contam com um quintal ou varanda, já que permite o cultivo de diversas flores e folhagens. Inclusive, a proposta pode ser um diferencial e tanto para encantar seus clientes a cada entrega.
Ficou com vontade de saber mais? Continue a leitura do artigo que preparamos sobre o assunto!
Quais são os benefícios do jardim interno?
A presença das plantas não só embeleza as casas e traz o contato com a natureza, como também pode proporcionar mais conforto aos moradores. Além disso, plantas podem criar uma camada capaz de atuar como barreira contra ruídos e até favorecer o controle da temperatura interna.
O conforto acústico é trabalhado, por exemplo, nos casos em que você constrói um jardim vertical em muros ou até mesmo em uma divisória de ripado. Nesses casos, os elementos vegetais acabam bloqueando parte dos sons que vêm da rua ou da vizinhança, o que ameniza os barulhos indesejados.
Mas é claro que os benefícios não param por aí. Um toque de verde dentro do lar também traz sensação de bem-estar e aconchego, que vai muito além das expectativas. Muitas espécies, inclusive, são conhecidas pela capacidade de purificar o ar e facilitar a filtragem de impurezas.
Como elaborar um bom projeto de jardim interno?
Com planejamento e atenção às condições climáticas, é possível construir jardins internos em todas as regiões do Brasil. O importante é aproveitar os espaços que recebem maior quantidade de luz solar, conhecer as necessidades de cada espécie e garantir a oferta adequada de água e substrato.
Vale dizer que existem vários modelos de jardim para cultivo interno. Dependendo da área disponível, você pode propor tanto uma estrutura vertical quanto dispor um conjunto de vasos direto no chão, no estilo urban jungle.
Há quem prefira uma solução personalizada para cobrir parte do piso com o solo das plantas e, assim, obter um jardim interno completo. Nessa proposta, a área escolhida para o cultivo costuma ter uma abertura no teto e funcionar como uma espécie de estufa anexada à casa.
Se não houver um vão livre com acesso à área externa, não tem problema. Você consegue propor a construção do jardim sob uma escada, um canto da varanda ou até mesmo a extremidade inutilizada de um corredor.
Veja alguns cuidados para chegar ao melhor resultado.
1. Escolha um local iluminado
Nem toda planta precisa de sol direto, mas é necessário garantir o mínimo de luz natural ao longo do dia. Isso fará com que as espécies se desenvolvam no tempo certo e consigam exibir sua beleza durante o ano inteiro.
Assim, se o cliente pedir para construir o jardim em uma sala que não recebe muito sol, proponha a troca do local para um espaço mais adequado, como uma sacada ou área gourmet. Se for um modelo vertical, é interessante que a estrutura ou parede esteja próxima de alguma abertura.
2. Selecione as espécies que serão cultivadas
Outro passo valioso na concepção de um jardim interno é determinar as plantas que farão parte do projeto. Para além de preferências dos clientes, é preciso considerar a área disponível para cultivo, a fim de saber se comporta espécies de pequeno, médio ou grande porte.
O plantio em vaso será mais limitado que aquele feito em um canteiro amplo no chão. Então, se a escolha foi voltada ao cultivo em um jardim vertical, por exemplo, tenha cuidado com plantas muito grandes ou que desenvolvem raízes profundas.
A vantagem de reservar um espaço no piso está na possibilidade de criar desenhos com formas orgânicas ou retas, como faria em um jardim externo. Porém, essa proposta exige um trabalho especial de impermeabilização para evitar que a água infiltre na estrutura do imóvel.

3. Pense nos materiais e revestimentos
Após a estruturação da base, é hora de pensar na parte estética do projeto. É fato que alguns acabamentos combinam muito com as plantas, como é o caso da madeira e das fibras naturais. Nada impede, porém, que você aposte em revestimentos mais duráveis e resistentes para prolongar a vida útil do jardim.
O porcelanato é um bom exemplo de produto que atende tanto os jardins verticais quanto os modelos mantidos ao chão. Isso porque é comercializado em diversos formatos e estilos, o que permite compor bordas, paredes, painéis e demais superfícies que você desejar.
Outro ponto positivo está na variedade de cores e estampas expostas nesse revestimento. Portanto, você consegue reproduzir o desenho de diferentes materiais, como concreto, pedra, mármore, entre outros. Essa liberdade de escolha facilita a personalização para qualquer estilo decorativo.

4. Decore com móveis ou acessórios
O jardim interno não precisa ser apenas um elemento para contemplação. Se tiver espaço disponível, por que não incrementá-lo com caminhos e itens da mobília?
A ornamentação fica por conta de objetos valorizados pelos moradores, como sinos dos ventos, fontes, luminárias e esculturas. Muitos desses artigos remetem aos principais elementos, completando a presença da terra e dos materiais orgânicos. Se for do interesse do cliente, disponha banquinhos ou cadeiras para leituras tranquilas em meio à natureza.
Motivos não faltam para sugerir o jardim interno a pessoas que desejam valorizar suas moradias. Esperamos que as dicas sirvam de inspiração para você desenvolver trabalhos incríveis, sempre considerando as variações de perfil e as necessidades daqueles que vão ocupar os espaços construídos.

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